No ano passado foi-me diagnosticado cancro no útero.
Apesar do choque inicial, acabei por ter a noção de que me estava a ser dada a oportunidade de mudar toda a minha filosofia de vida e prioridades.
Recorrendo a um terapeuta que me acompanhou na "Terapia do Amor" (obrigada, Carlos Campos!), aprendi que o cancro é provocado por um profundo ressentimento, guardado por imenso tempo até começar a consumir as próprias células do corpo. Tomei também consciência que o padrão mental que a estava na origem da doença, teria de todo de ser eliminado e substituido por padrões saudáveis de raciocínio ou o cancro voltaria. Não basta os médicos operarem e retirar o mal. (Quadro de padões de raciocínios associados a algumas doenças)
O modo de pensar também tem de mudar ou continuamos a recriar o mesmo mal.
Assim, iniciei um trabalho com meu terapeuta para eliminar velhos ressentimentos, para me perdoar e aceitar-me como ser único que sou. Até aquele dia eu não tinha a verdadeira noção de como podem ser terríveis os efeitos do nosso rancor.
Foi necessário um longo exercício mental e espiritual
Hoje, quando alguém me contacta e questiona como foi possível manter durante todo o processo, uma mente tão positiva, respondo com a convicção que por piores que sejam as doenças, todos somos capazes de as ultrapassar. Assim estejamos realmente a desejar modificar a nossa linha de pensamento e perdoar. A palavra "incurável", significa que uma doença não pode ser curada por médicos, à luz dos conhecimentos ciêntificos desenvolvidos para o efeito e que precisamos de ser nos os principais protagonistas da cura.